" Levanta a cabeça, Princesa, senão a coroa cai."
[...] “ Sabe, diário... eu estive pensando.
Princesas, um dia, acordam desse tal de contos de fada e caem na real de que
nem tudo é assim tão mágico. Começam a ver que as coisas tendem muito mais para
o cinza do que para o cor-de-rosa. Fadas madrinhas não existem, mas as megeras
estão aonde menos se espera. Príncipes encantados nunca vêm, todavia, os
plebeus podem sim e irão fazê-las feliz se lhes forem dada a chance de
provar suas nobrezas. Princesas aprendem que chorar não resolve, falar pouco
talvez seja uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo.
Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem
a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com
certeza faz onze. Perdoar é nobre,
esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta
cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente,
não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos
dedos.
Aos poucos princesas percebem o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Princesas se dão conta que, mesmo que alguém um dia lhes tenha previsto o futuro, nada é imutável e todos os meios chegam sim em um fim. E depois de tudo isso, as princesas talvez decidam por virar rainhas e colocar aquelas coroas enormes sobre as cabeças; mas talvez – e muito provavelmente – decidam por vestir a armadura, montar no cavalo e cavalgar campo a fora, resguardando em algum lugar uma tiara real invisível e sútil. Bom, diário, é o que eu acho, e é o que eu começo a perceber. ” [...]
Aos poucos princesas percebem o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Princesas se dão conta que, mesmo que alguém um dia lhes tenha previsto o futuro, nada é imutável e todos os meios chegam sim em um fim. E depois de tudo isso, as princesas talvez decidam por virar rainhas e colocar aquelas coroas enormes sobre as cabeças; mas talvez – e muito provavelmente – decidam por vestir a armadura, montar no cavalo e cavalgar campo a fora, resguardando em algum lugar uma tiara real invisível e sútil. Bom, diário, é o que eu acho, e é o que eu começo a perceber. ” [...]
Na pele de: Arwen DiLionCourt
Em: Hogwarts Team
Da série: Vida de Princesa
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" Um recado de outro Mundo "
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